domingo, 18 de setembro de 2011


A lua não ama, prefere ser fria, ser testemunha,
Estava lá quando por amor piramo e tisbe morreram,
Estava ao lado de Romeu, e no veneno de Julieta,
Estava no céu quando o homem, perdido, se transformou em lobo,
Era cheia enquanto o sangue pulsava,
Esta amarela e grande, quase como um sorriso, quando , pela noite, os maus cometiam seus atos.
E por ela muitos se apaixonaram,
Estava lá quando João morreu
Estava lá quando Sandra caiu,
Estava lá quando Iscariotes beijou Jesus,
Estava lá enquanto Clarisse se cortava,
Estava lá quando Ismália se apaixonou,
Quando enlouqueceu
Quando se rasgou
E enquanto o vento soprava, continuava lá alta sozinha, sombria.
E quando Ismalia pulou, ela não a abraçou, a lua não é bela é triste.

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